Angelina Jolie e Brad Pitt vão produzir pela primeira vez uma série televisiva, para a HBO, num projecto que vai explorar os bastidores políticos de uma organização internacional de ajuda humanitária e que será, ao mesmo tempo, uma crónica da vida de trabalhadores humanitários colocados em zonas perigosas e das pessoas que precisam da sua assistência.
Scott Burns, um dos escritores de “Bourne Ultimatum” e produtor do documentário “Uma Verdade Inconveniente”, ficará a cargo do argumento e será, juntamente com Jolie e Pitt, produtor executivo.
O projecto é uma paixão da actriz desde 2003, altura em que fez o filme “Beyond Borders”, um drama sobre trabalhadores humanitários em países devastados pela guerra.
Fica o aviso a quem não quer saber nada sobre o que aconteceu na série que, a partir deste momento existem grandes SPOILERS, ou seja, para quem não conheça o termo, a partir daqui vão começar a ser reveladas coisas que aconteceram na história e que podem estragar o visionamento a quem ainda não viu esses episódios.
O primeiro episódio suscitou-me interesse. Ao contrário de muita gente, entendi que esta era uma série sobre sexo e a importância que o mesmo tem na nossa sociedade, e não entendi as cenas de sexo explícito como gratuitas, mas como espelho da realidade.
Contudo, apesar do interesse ter sido despoletado pelo carácter sexual da série, também a forma como as relações entre os três casais foram exploradas e retratadas me suscitou interesse em continuar a assistir à mesma.
Só que o segundo episódio conseguiu piorar em ambos os aspectos.
À excepção da Jamie e do Hugo, que a desconfiança dela em relação à fidelidade dele acabou por levá-los à iminente ruptura, nada mais de significativo aconteceu. Aliás, o casal cuja relação teve o maior desenvolvimento, o referido atrás, foi aquele que de menos tempo de ecrã dispôs. Ambos os outros casais continuaram a tentar ultrapassar os seus problemas sem que nada de novo acontecesse. Ou quase nada. O Palek descobriu que a Carolyn tinha ido fazer um teste de fertilidade às escondidas e a Katie tentou masturbar-se, mas acabou por não fazê-lo.
Mesmo as cenas mais tórridas, não foram tão quentes como as do episódio antecedente. Numa série em que a exploração sexual é o tema central seria de esperar que houvessem mais e melhores cenas do que aquelas que nos foram apresentadas.
Nota: 6.5/ 10
Este blog foi pensado há relativamente pouco tempo, e o primeiro texto a publicar estava previsto ser relacionado com a estreia da terceira temporada de Prison Break, o que acontece na próxima Segunda-feira, dia 17 de Setembro. Contudo, esta nova, e muito polémica, série da HBO, intitulada “Tell Me You Love Me”, mudou o cenário por completo, fazendo com que o primeiro comentário a ser colocado no blog fosse antecipado para este momento.
Criada por Cynthia Mort, “Tell Me You Love Me” conta a história da relação de três distintos casais, em diferentes estágios da sua vida, e a forma como eles lidam com os diferentes problemas que lhes vão surgindo pelo caminho, principalmente, aqueles que estão relacionados com a sua vida sexual.
Jamie (Michelle Borth) e Hugo (Luke Kirby) são um jovem casal de noivos cuja proximidade da vida em comum começa a levantar algumas dúvidas sobre o seu futuro. Carolyn (Sonya Walger) e Palek (Adam Scott), casados há alguns anos, tentam sem sucesso conceber um filho. Katie (Ally Walker) e David (Tim DeKay) são um casal mais maduro, com filhos, cuja intimidade se perdeu ao longo do tempo. Além disso, existe ainda um outro, composto por uma terapeuta de casais, a Dra. May Foster (Jane Alexander) – que se torna o ponto em comum de dois dos outros casais – e o seu marido Arthur Foster (David Selby), que representam, de certa forma, o sucesso numa relação de longa data entre duas pessoas, ou pelo menos, é essa a ideia que é transmitida durante este primeiro episódio, dado serem as duas personagens com quem temos menor contacto.
Para quem leu o primeiro parágrafo, neste momento deve estar a questionar-se sobre o que tanto pode dar que falar uma série com uma temática semelhante a tantas outras. Ora, a questão que tem levantado polémica em relação a esta série prende-se com o facto das várias cenas de sexo, que são mostradas ao longo do episódio, serem feitas de forma bastante explícita. Ao estilo de o “Império dos Sentidos”, de Nagisa Oshima. Algumas cenas podem tornar-se excitantes, mas outras, por vezes, tornam-se desconfortáveis. No fundo, esta série acaba por ser como um filme erótico, mas de muita boa qualidade e com cenas ainda mais arrojadas.
Como pontos positivos, destaco a forma como as histórias convergem, a realidade transmitida (sim, aqui o sexo não dura horas, mas apenas alguns minutos) e as prestações do quarteto feminino. Como ponto menos bom, temos a diferença entre personagens femininas e masculinas. As personagens femininas são mulheres fortes, de convicções e ideais bem definidas, mas as personagens masculinas mostram-se bastante frágeis em relação às do sexo oposto.
Mas, apesar disso, um nota muito positiva para o primeiro episódio desta nova série da HBO.
Nota: 8.0/10
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