Para além de um personagem principal soberbo, Gregory House, magistralmente interpretado pelo britânico Hugh Laurie, “House” sempre foi uma série cuja componente de «procedural» (a já imensamente referida fórmula «introduz-se um problema/ investiga-se o problema/ resolve-se o problema») me deixava constantemente de pé atrás em relação à mesma. Gostei da primeira temporada, mas a segunda e a terceira tornaram-se cansativas, para não dizer até aborrecidas. Os casos médicos continuavam interessantes, mas os métodos de resolução e o percurso percorrido até se descobrir a cura seguiam basicamente o mesmo padrão todas as semanas. Além disso, sempre achei que se eliminássemos a personagem principal a série nem teria metade do impacto que sempre teve. Não que os outros actores envolvidos não sejam bastante competentes ou que os outros personagens não tenham o seu interesse, mas a verdade é que House e Hugh Laurie são toda base da série. O resto são acessórios.
Ao contrário de muitas opiniões que tenho lido (e ainda bem que nem todos gostamos do mesmo), a quarta temporada de “House” conseguiu reavivar-me o interesse pela série. Apesar de alguns problemas, “House” conseguiu apresentar uma frescura a cada episódio que simplesmente tinha perdido durante as temporadas anteriores. A adição dos novos personagens, quer se goste dos mesmos ou não, possibilitou uma diversidade de opções de linhas de argumento que a série não tinha tido até aqui.
Contudo, e tal como referi anteriormente, isso acabou por ter também um impacto negativo na série, nomeadamente, em termos de gestão de elenco. Com a entrada em cena de mais de uma meia-dúzia de novos personagens, alguns dos mais antigos acabaram por perder tempo de antena. E o mais engraçado de tudo é que, a ausência daqueles personagens que faziam parte de um sistema que se estava a tornar obsoleto, tornou-se uma das principais falhas da quarta temporada. Não percebi muito bem qual foi o interesse dos produtores em deixar os personagens mais antigos praticamente votados ao trabalho de figurante, quando podiam perfeitamente, e aceitavelmente, ter terminado a sua história no final da terceira temporada.
Resta dizer que, além de uma temporada recheada de surpresas, tivemos ainda a oportunidade de ver um dos melhores episódios de toda a série e, muito provavelmente, aquela que será a melhor hora de televisão produzida durante a temporada 2007/08, de seu título “House’s Head”.
Média dos Episódios: 8.96/10
Avaliação Global: 8.85/10
Nota Final: 8.9 (8.91)/10
24(10)
90210(1)
abc(31)
alias(1)
amc(1)
audiências(6)
axn(1)
back to you(2)
banda sonora(3)
big shots(1)
bionic woman(3)
blogs(3)
bones(1)
boston legal(2)
bsg(34)
castings(5)
cbs(10)
chuck(3)
csi(4)
damages(2)
dexter(7)
dirt(2)
dvd(41)
dvd: raio-x(5)
emmys 2008(2)
find 815(3)
fox(22)
fringe(3)
fx(5)
gossip girl(5)
grelha 2008-09(10)
greve(38)
grey's anatomy(12)
hbo(3)
heroes(17)
house(10)
jericho(9)
journeyman(2)
k-ville(2)
knight rider(9)
lançamentos(35)
lost(62)
machadadas(12)
mad men(2)
melhores 2007(15)
miss guided(2)
moonlight(2)
nbc(35)
nip/ tuck(3)
notícias(160)
off-topic(18)
opinião(2)
óscares(2)
passatempos(8)
prémios(10)
prison break(8)
promos(38)
ranking(32)
scifi(13)
sensual tv(8)
showtime(11)
sondagens(2)
speechless(5)
take(4)
terminator: the sarah connor chronicles(7)
the 4400(2)
the cw(7)
the office(5)
the return of jezebel james(2)
the shield(5)
the tudors(5)
til death(2)
tv nacional(23)
ugly betty(2)
vídeos(69)
x marca o local(36)