O mundo de fantasia de “Pushing Daisies” tem revelado desenvolver sentimentos extremos. Na grande maioria das opiniões, ou se gosta ou se detesta. Poucos são aqueles que ficam na indecisão em relação a uma das revelações da temporada, mas uma coisa é certa: ninguém fica indiferente.
Criada por Bryan Fuller, o mesmo que nos trouxe “Dead Like Me” e “Wonderfalls”, esta série é muito mais do que apenas ambientes pitorescos, cenários por muitos comparados aos burtianos, e que nos deslumbram a cada episódio. “Pushing Daisies” vive essencialmente do seu conjunto de personagens burlescas, desempenhadas de forma exemplar por um elenco diversificado mas complementar, e que nos conseguem envolver nas suas vidas logo desde o primeiro momento em que contactamos com as mesmas. Desde a cumplicidade existente entre o casal de protagonistas, Ned e Chuck (diminutivo de Charlotte), às tiradas cómicas de Emerson, aos constantes suspiros de Olive pelo amor não correspondido de Ned, passando por uma dupla de estranhas «sereias» semi-reformadas, Lily e Vivian, não há personagem que nos deixe indiferente.
E se o ambiente é fantástico e os personagens são soberbos, a história não lhe fica atrás. Apesar da estrutura procedural, ao que se diz imposta pela ABC – como resultado da preguiça cerebral dos norte-americanos em geral (esta parte sou eu que afirmo) –, e apesar da forte componente romântica da série que, por vezes, é demasiado melosa, a premissa por detrás de “Pushind Daisies” é uma das mais originais dos últimos tempos. Um homem, Ned, tem a capacidade de ressuscitar os mortos com apenas o seu toque, mas só durante um minuto. Se após esse minuto, Ned não tiver voltado a tocar no corpo de quem ressuscitou, devolvendo-lhe o fatal destino, alguém nas proximidades morrerá em vez dessa pessoa. Claro que Ned, ao saber que a sua paixão de infância, Chuck, foi assassinada, corre em seu auxílio e acaba por lhe dar o sopro da vida, mas agora ambos vivem reféns de uma relação amorosa pouco frutífera, visto que não se podem tocar ou ela morrerá, e desta vez, para sempre.
Ora, aquele que é o principal elemento desta história, o amor impossível entre Ned e Chuck, é também o principal calcanhar de Aquiles de “Pushing Daisies”. Se ao fim de nove episódios, o facto de ambos os personagens terem este enorme entrave nas suas vidas já começa a revelar-se algo cansativo para o espectador, o que esperar para temporadas de vinte episódios? É, principalmente, nesse aspecto que a série tem agora a difícil tarefa de provar que consegue ser mais do que mostrou até aqui. Que consegue manter um espírito inovador. Algo que não é, de todo, impossível de pedir a Bryan Fuller, uma das mentes mais criativas da televisão norte-americana. Por isso, as expectativas para a segunda temporada continuam em alta.
Média dos Episódios: 9.12/10
Avaliação Global: 8.90/10
Nota Final: 9.0 (9.01)/10
24(10)
90210(1)
abc(31)
alias(1)
amc(1)
audiências(6)
axn(1)
back to you(2)
banda sonora(3)
big shots(1)
bionic woman(3)
blogs(3)
bones(1)
boston legal(2)
bsg(34)
castings(5)
cbs(10)
chuck(3)
csi(4)
damages(2)
dexter(7)
dirt(2)
dvd(41)
dvd: raio-x(5)
emmys 2008(2)
find 815(3)
fox(22)
fringe(3)
fx(5)
gossip girl(5)
grelha 2008-09(10)
greve(38)
grey's anatomy(12)
hbo(3)
heroes(17)
house(10)
jericho(9)
journeyman(2)
k-ville(2)
knight rider(9)
lançamentos(35)
lost(62)
machadadas(12)
mad men(2)
melhores 2007(15)
miss guided(2)
moonlight(2)
nbc(35)
nip/ tuck(3)
notícias(160)
off-topic(18)
opinião(2)
óscares(2)
passatempos(8)
prémios(10)
prison break(8)
promos(38)
ranking(32)
scifi(13)
sensual tv(8)
showtime(11)
sondagens(2)
speechless(5)
take(4)
terminator: the sarah connor chronicles(7)
the 4400(2)
the cw(7)
the office(5)
the return of jezebel james(2)
the shield(5)
the tudors(5)
til death(2)
tv nacional(23)
ugly betty(2)
vídeos(69)
x marca o local(36)