Quando “Grey’s Anatomy” chegou ao pequeno ecrã, há cerca de quatro anos, não era propriamente uma lufada de ar fresco, já que a sua história se desenrolava num meio típico em televisão, a medicina, mas era de certa forma refrescante porque tentava abordar um ponto de vista diferente da vida hospitalar, o daqueles que davam os primeiros passos no ramo.
O grande problema foi que, aquilo que a tornava diferente dos outros dramas hospitalares revelou-se cada vez mais pueril e repetitivo, deixando a série cair numa fórmula típica de novela. Juntando a isso a aparente necessidade em ter uma dose forte de casos médicos invulgares, muitos deles parecendo demasiado forçados, e “Grey’s Anatomy” caiu definitivamente fora do goto. Nem mesmo o excelente trabalho do elenco – que sempre foi o ponto mais forte da série –, conseguia disfarçar a escrita cada vez mais desinteressante de Shonda Rhimes e da sua equipa de argumentistas.
A terceira temporada foi completamente para esquecer. E o início da quarta também não foi muito melhor. Os personagens continuaram a conduzir as suas desventuras amorosas de forma demasiado infantil. A relação Meredith/ Shepherd estava presa num ciclo vicioso. O triângulo Izzie/ George/ Callie foi inteiramente nauseante. E as melhores personagens, interpretadas pelas excelentes Sandra Oh e Chandra Wilson, foram estranhamente votadas quase ao esquecimento, com linhas de argumento que não faziam jus ao nível qualitativo das duas actrizes. Até mesmo o facto de os jovens médicos terem entrado numa nova fase da sua carreira, sendo agora residentes, foi subaproveitado, com os criadores da série a preferirem, mais uma vez, destacar as relações pessoais em vez de explorarem mais a fundo esta nova vertente profissional.
Apesar disso, na segunda metade da temporada, quando as criancices foram postas mais de lado e a medicina e o drama adulto tomou maior conta da série, “Grey’s Anatomy” conseguiu recapturar aquele espírito de novidade que tinha tido no início. Não que o desenrolar dos acontecimentos fosse algo nunca visto, mas porque os sentimentos que despelotavam eram de novo refrescantes. Mesmo com uma ou outra linha de argumento que ainda continuavam a atrair bocejos, como por exemplo o triângulo amoroso Meredith/ Shepherd/ Rose, a verdade é que os prós, ao serem balançados com os contras, estavam agora em vantagem.
Contudo, as expectativas para a próxima temporada continuam numa espécie de limbo, uma dúvida entre algo que poderá ser mais do mesmo ou algo de novo e irreverente. Infelizmente, aposto no mais do mesmo, sobretudo em relação ao casalinho principal, o qual não me parece que vá ter ainda uma vida descansada. Mas, vamos esperar para ver.
Média dos Episódios: 8.61/10
Avaliação Global: 7.80/10
Nota Final: 8.2 (8.205)/10
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