Aquela que podemos considerar como a primeira decisão acertada em torno desta série foi o facto de terem esquecido – e como tal, ajudarem-nos a esquecer –, aquele terceiro filme da saga pouco digno de figurar junto das obras de James Cameron. Agora, dito isto, claro que se impõe perguntar: e a série faz jus aos dois primeiros filmes da saga? Na minha opinião, não. Mas isso não implica que não estejamos perante um bom produto televisivo.
Primeiro que tudo, a premissa: A reviravolta do final do episódio piloto foi bastante interessante. Apesar dos problemas que podem advir de viagens no tempo, situar a série no nosso presente pareceu-me uma decisão acertada, pois quebrava alguma restrição criativa que poderia resultar da necessidade de ter os personagens em fuga permanente. Contudo, ao segundo episódio, já a viagem no tempo causava estragos. Uma desatenção (acho que estou a aligeirar bastante o sucedido) dos criadores da série, que decidiram colocar uma cabeça de um Exterminador a fazer o mesmo percurso que os personagens, revelava-se como uma grave falha em termos da mitologia da saga. Apesar disso, a série acabou por se ir mostrando cada vez mais sólida em termos de história e as conexões com o universo Terminator foram surgindo de forma mais cuidada.
Em segundo lugar, os personagens: Mas quem são estas pessoas? Onde está a paranóica Sarah Connor? Onde está o deprimido John Connor? A Lena Headey é uma boa actriz. O Thomas Dekker vai-se safando. Mas os personagens que vimos em “T2”, o filme de onde estes eventos supostamente são sequência, e aqueles que encontramos nesta série, praticamente, só partilham o mesmo nome! Felizmente, e em contraponto, alguém se lembrou de transformar a Summer Glau, a saudosa River de “Firefly”, num novo modelo de Exterminador.
Por fim, a acção: As cenas de acção são imprescindíveis na saga. A história centra-se na violência. No extermínio da humanidade. E para isso é necessário existir acção quase em doses industriais. Os primeiros episódios registaram bons momentos de acção, excelente trabalho de duplos, mas à medida que a temporada ia decorrendo, as cenas de acção foram escasseando. Com certeza, consequências de limitação de orçamento.
No fundo, “Terminator: The Sarah Connor Chronicles” é um interessante produto de televisão, mas à excepção da premissa e da presença de robôs futuristas, tem muito pouco de “T2”, aquele que é o ponto de arranque para a série. Mesmo assim, e ainda com uma primeira temporada incompleta devido à greve dos argumentistas, merece a nossa atenção. Que venha a segunda!
Média dos Episódios: 8.51/10
Avaliação Global: 8.20/10
Nota Final: 8.4 (8.36)/10
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